Lançada em 2016, a veterana Nvidia GeForce GTX 1050 Ti já provou ser uma placa de vídeo bastante eficiente e fria. Mas como está o seu consumo e temperaturas depois de vários anos no mercado? Neste artigo, analisamos em detalhes esses aspectos cruciais.
Eficiência Energética
Uma das grandes vantagens da arquitetura Pascal da Nvidia é a eficiência. Fabricada no processo de 16nm, a GTX 1050 Ti conta com transistores menores, o que ajuda a economizar energia.
Nos testes, a placa consome entre 75W e 90W em cargas medianas de jogos. O pico máximo fica na casa dos 110-120W quando exigida ao extremo.
Comparando com GPUs equivalentes, a 1050 Ti se sai melhor. A GTX 960 da geração Maxwell chega a puxar 140W em picos. Já a RX 560 da AMD consome por volta de 80-100W também.
Portanto, o consumo eficiente é um ponto positivo da 1050 Ti, permitindo uso em fontes de baixa potência e computadores compactos. Ideal para upgrades.
Temperaturas em Jogos
Nos jogos, a GTX 1050 Ti costuma atingir temperaturas na casa dos 60°C a 75°C com o cooler de fábrica. Isso varia conforme a ventilação do gabinete.
Mesmo em longas sessões exigindo a placa ao máximo, dificilmente passa dos 80°C. Novamente, um resultado bem razoável para uma GPU de entrada.
Placas de gerações anteriores como a GTX 750 Ti e GTX 950 chegam facilmente aos 80°C mesmo em uso casual. A eficiente arquitetura Pascal faz a diferença aqui.
Overclock e Temperatura
Ao aplicarmos overclock na 1050 Ti, as temperaturas sobem um pouco. Mesmo assim, dificilmente ultrapassam 85°C com boa ventilação.
Isso mostra que a GPU ainda tem uma boa margem térmica quando exigida ao máximo. O cooler de fábrica se mostra decente para overclock leve a moderado.
Para overclock extremo, é interessante investir em soluções de resfriamento mais robustas, como water coolers. Assim, a temperatura não será limite para explorar todo o potencial da 1050 Ti.
Tempo de Uso e Manutenção
Após vários anos de uso, é normal que as temperaturas aumentem alguns graus devido à degradação térmica. A aplicação de nova pasta térmica pode ajudar a recuperar as temperaturas originais.
Limpeza periódica do cooler, gabinete e ventoinhas também é essencial para manter o ar fluxo ideal. Dessa forma, é possível garantir a melhor performance térmica no longo prazo.
Conclusão
A GeForce GTX 1050 Ti se mostra uma placa eficiente e fria, como esperado da arquitetura Pascal. Seu consumo moderado e temperaturas controladas impressionam mesmo após vários anos de uso.
Com uma boa manutenção e limpeza periódica, essa veterana deve continuar operando em condições ideais por muito tempo. Sem dúvida um diferencial importante para uma GPU que já provou sua excelente longevidade e custo-benefício.
Para uma melhor perspectiva, também comparamos o consumo e temperaturas da GTX 1050 Ti com algumas outras opções de placa de vídeo:
GTX 1050 2GB – Muito similar à 1050 Ti, com consumo de 75-90W e temperaturas de 60-75°C. Um pouco mais fresca por ter menos núcleos.
GTX 1650 – Mesmo com arquitetura Turing, a 1650 consome 70-90W também. Porém esquenta mais, chegando perto de 80°C com facilidade.
RX 570 – A concorrente da AMD puxa mais energia, 110-130W. Suas temperaturas também são altas, beirando os 80°C com cooler de fábrica.
GTX 1060 3GB – A 1060 aumenta o consumo para 120-140W em média. Temperaturas também sobem para a casa dos 70-85°C com o cooler padrão.
GTX 970/980 – Placas Maxwell da geração anterior consomem consideravelmente mais, 140-220W. E atingem temperaturas muito altas também, acima de 80°C.
Dessa forma, fica nítida a eficiência da 1050 Ti, mesmo quando comparada a modelos mais novos. Sua arquitetura Pascal envelheceu bem neste quesito.
Conclusão
Portanto, a GTX 1050 Ti continua impressionando com seu consumo moderado e temperaturas controladas. Isso garante performance sustentada e vida longa, mesmo após vários anos de uso.
Essas características destacam ainda mais a excelente relação custo-benefício desta veterana Pascal. Uma placa equilibrada em todos os aspectos, que vai continuar competindo por muitos anos ainda.
